domingo, 28 de janeiro de 2018

Opinião: O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde (Robert Louis Stevenson)



O Furta-Defuntos

Uma história muito cura, mas que me deixou curiosa. Há uma rivalidade entre dois homens e os outros que assistiram a esse confronto começam a inventar histórias sobre a razão dessa rivalidade. Uma dessas histórias diz que os dois homens foram estudantes de medicina e viram-se envolvidos num esquema de um dos professores.
O fim da história era para assustar, mas não senti medo nenhum. Talvez por ter sido escrito noutra época em que os leitores se assustavam com mais facilidade. 

Olalla

Olalla é um conto passado em Espanha, onde o narrador vai recuperar-se na casa de uma família que em tempos foi muito importante, mas perdeu a sua influência. Consegui perceber o que estava a acontecer naquela família, mas acho que não era muito óbvio, pelo que pode surpreender alguns leitores.

O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde

A maior e mais famosa narrativa presente neste volume. Aqui seguimos a visão de um advogado que começa a estranhar algumas ausências do seu amigo Dr. Jekyll, bem como o testamento em que beneficia um homem (o Sr. Hyde) que é o género de pessoa que não interessa a ninguém.
A mensagem do autor é muito clara: o Bem e o Mal são duas forças opostas que estão em conflito e que alimente o Mal vai fazer destruir o Bem. 
Pensei que fosse uma história com mais ação, talvez por causa de já conhecer o personagem de outras histórias (como a série Once Upon a Time ou o filme Liga dos Cavalheiros Extraordinários), mas é muito calmo, seguindo apenas a visão do advogado.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Top 100 Livros de Ficção-cientifica e Fantasia (NPR) - Os livros que já li

Ao ver nos canais no youtube da Mariana Pereira e da Raquel, So Happy with books um desafio para 2018 que consistia em ler livros do Top 100 Livros de Ficção-cientifica e Fantasia da NPR (podem consultar a lista aqui), não podia deixar de participar.
#101livrosffc

Como ponto de partida irei falar sobre os livros que já li desta lista.

1. O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)

Talvez a saga de fantasia mais famosa de sempre. Li entre 2012 e 2013 e, apesar de reconhecer o seu valor, não é a minha saga de fantasia favorita. Por favor não me interpretem mal, eu gostei bastante de ler a obra de Tolkien. Acho que alguns alunos conseguiram ultrapassar o mestre.

5. As Crónicas e Gelo e Fogo (George R.R. Martin)

Sem espanto os livros do momento fazem parte desta lista. Comecei a ler a saga em 2012, mas só vou acabar lá para o ano 2100, quando o tio George se decidir a acabar de escreve-la. Não posso dizer que é a minha saga de fantasia favorita porque ainda não sei como acaba, mas suspeito que virá a ser.

13. A Quinta dos Animais (George Orwell)

 Li este pequeno livro em 2017 e adorei. Podem ler a minha opinião aqui. Para mim é um livro genial para quem não gosta muitos de livros de FC e Fantasia, mas quer participar no desafio. 

16. A Crónica do Regicida (Patrick Rothfuss)

Foi sem surpresa que encontrei esta saga na lista. Li os dois livros que já saíram desta saga em 2016. 
Os livros são enormes, mas fiquei triste quando acabei o segundo livro e fiquei a saber que teria de esperar para ler o terceiro. Aqui dou-vos boas razões para começarem a ler esta saga. 
Também li, em 2017, um livro que não faz parte da trilogia original mas relaciona-se com esta. Podem ler a minha opinião aqui. Eu não costumo ler estes livros extras, mas por causa de gostar tanto da saga e querer  matar saudades abri um exceção.
No ano 2100, quando já tiver saído o ultimo livro desta trilogia e As Crónicas e Gelo e Fogo também já tiverem sido terminadas, eu escolho a minha saga de fantasia favorita.

43. Mistborn  (Brandon Sanderson)

Outra saga que eu amei e não me surpreendi de encontra-la na lista. Li a primeira trilogia (que é, por enquanto, a única traduzida no nosso país) e tenho muita curiosidade para continuar a ler. Aliás, eu acho que quero ler tudo deste autor que já escrever bastantes livros. (Podem ler a opinião dos livros da trilogia aqui, aqui e aqui).

67. The Sword of Shannara Trilogy (Terry Brooks)

Pode parecer estranho, mas desta trilogia eu apenas li, em 2016, o segundo livro As Pedras Élficas de Shannara. Ao contrário do que acontece com a grande maioria das sagas em que todos os livros funcionam como uma só história, nesta trilogia cada livro pode ser lido como um livro individual. A razão pela quando eu só li o segundo foi porque este foi adaptado numa série (que eu não vi, nem faço intenções de ver) e como tal é o mais famosa da saga e assim foi aquele que me emprestaram.
Não desgostei do livro, mas também não o adorei. Apesar de ser fã de fantasia, as histórias que se baseiam nas raças de Tolkien chateia-me um pouco.

69. The Farseer Trilogy (Robin Hobb)

Em Português o nome da trilogia foi traduzido para A saga do Assassino. Li a saga em 2015 e gostei muito. Não é uma saga muito violenta, apesar de pelo título em Português dar essa ideia. Também encontrei muitas parecenças com As Cronicas de Gelo e Fogo, mas não me vou alongar muito pois acho que estas semelhanças merecem um texto só para si. De referir que o primeiro livro da trilogia é de 1995, enquanto o primeiro livro de George RR Martin é de 1996. Por terem datas de lançamento tão próximas concluo que as semelhanças são apenas coincidência.

73. The Legend Of Drizzt Series (R. A. Salvatore)

O autor R. A. Salvatore escreveu várias trilogias dentro deste universo e eu li a Trilogia do Elfo Negro. Li sem dar muito valor aos livros por duas razões: primeiro porque os livros foram  baratos e segundo porque os livros são baseados num jogo. O meu preconceito mostrou-se infundado e os livros são bastante bons, aliás prova disso é fazerem parte deste Top. Podem ler a minha opinião aqui.

81. Malazan Book of the Fallen (Steven Erikson)

Desta saga apenas li o primeiro livro o ano passado. É uma saga épica e muito original. Gostei bastante apesar de não ter compreendido muito bem o que estava a acontecer. Segundo várias opiniões que li é normal e acontece com a maioria dos leitores, e é a partir do segundo livro que os leitores começam a apreciar a saga. Por esta razão tenho muita vontade de lê-lo e quem sabe não seja uma leitura de 2018. Na opinião que escrevi aqui explico melhor por que razão esta saga é tão difícil de se compreender numa primeira leitura. 

Neste momento, no início de 2018 estes foram os livros que já li da lista. Irei escrever outro texto com os livros que gostaria de ler (que são muitos) e espero que no fim deste ano a lista esteja bem maior.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Opinião: Espelho Meu (Jill Gregory)




    Este conto pertence a uma antologia chamada "Contos da Meia-Noite". Os outros contos são:
"Amante de Sonho" - Ruth Ryan Langan
"Terras da Meia-Noite" - Marianne Willman


Nunca tinha lido nada da Jill Gregory, mas fiquei com vontade de conhecer mais o seu trabalho. Apesar de ser uma história pequena conseguiu prender-me aos personagens.

A protagonista Fiona é uma curandeira que, após ver um cavaleiro ser atacado no seu espelho, salva-lhe a vida. A curandeira tem também a seu cargo o herdeiro do rei, que vê a sua vida ameaçada. 

Encontrei aqui alguns clichés e vi muitas parecenças com o conto anterior (ainda bem que não li de seguida), mas nada que estragasse a diversão de ler. Tal como no conto anterior, recomendo este conto para quem quer ler algo divertido do que para quem está à procura de uma grande história.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Opinião: O Alienista (Machado de Assis)


Um livro pequeno que os especialistas debatem se é uma novela ou um conto. Simão Bacamarte é um médico que pretende aprofundar o conhecimento em psiquiatria, por isso funda a Casa Verde, um manicómio para todos os que ele considera louco. Ao início o médico interna os loucos conhecidos, mas passado algum tempo começa a internar alguns que são considerados são. 

Nas  primeiras páginas achei que não tinha sentido nenhum. Porque estava o médico a internar pessoas só porque gostavam muito de se arranjar. Mas no fim compreendi a mensagem que o autor quer passar, para além de me ter divertido bastante.