quarta-feira, 8 de julho de 2020

Opinião: As Rosas de Glenross (Ruth Ryan Langan)

 


Este conto incluindo nesta antologia chamada "Era Uma Vez Uma Rosa". Como tenho opiniões muito distintas de cada um dos contos, irei dá-lo em separado.


Os quatro contos são:

Nora Roberts - Rosa de Inverno 
Jill Gregory -  A Rosa e a Espada 
Ruth Ryan Langan - As Rosas de Glenross
Marianne Willman - A Mais Bela das Rosa

As Rosas de Glenross relata a história de um jovem guerreiro que está a recuperar, num convento, após ter estado na guerra. Tem de recuperar não só o corpo como a mente.

Esse convento tem um fantasma que comunica com o guerreiro. Gostei de o fantasma ser magia da história. Fazia lembrar os fantasmas de Harry Potter e surpreendeu-me pela positiva. 

No convento está também uma pessoa encapuçada, que não mostra o rosto nem fala devido ao trauma. Na realidade é uma jovem que o protagonista salvou na guerra.

Eu comecei a gostar muito do conto. Acho que por essa sensação de ter começado a gostar e depois ficar desiludida, este conto foi das piores coisas que já li na minha vida.

O guerreiro descobre que a rapariga o encapuçada é a rapariga que ele salvou e de um momento para o outro começam aos beijos e parece que o trauma desapareceu. Depois a autora atira coisas como "o amor cura"... Não! A menina estava em choque. Não se trata uma pessoa em choque desta forma. O máximo que pode acontecer é dar-lhe outro trauma.

Não percebo qual é o problema destas autoras em dar desenvolvimento para os personagens. Porque não escrever o conto sobre eles os dois a travar uma amizade. Podia acabar o conto com o primeiro beijo deles e um paragrafo piroso de "viveram felizes para sempre". Seria assim tão importante escrever cenas de sexo?

Este conto não funcionou para mim. Foi ainda pior que o anterior, pelo menos o outro era só um monte de chichés e cenas apresadas.