sábado, 29 de julho de 2017

Opinião: Regresso (Victoria Hislop)



Como já referi em publicações anteriores, adoro ficção-histórica e que a Vitoria Hislop sabe escrever este género com mestria. Os factos históricos são bem conjugados com o percurso de cada personagem que quase dá ideia que podia ter realmente acontecido.

Este livro interessou-me bastante por ser em Espanha. Ao contrário do que aconteceu com os outros livros que li da autora, cuja ação decorre no Chipre e na Grécia, eu já visitei algumas das cidades descritas no livro e já conhecia alguns factos históricos.

No início do livro conhecemos duas amigas inglesas que vão a Granada ter aulas de dança. 
A Sonia, uma das amigas, vai a um bar de Granada, onde conhece o idoso que é responsável pelo bar. O idoso conta-lhe a história da família a quem o bar pertencia na década de 30 do século passado. Uma família feliz no inicio do livro, que sobre as consequências da Guerra Civil.
Desta forma, o livro pode dividir-se em dois arcos, um no "presente", o outro no passado. Gostei mais do arco passado, apesar de por vezes ser muito triste.

Não fiquei nem um pouco desiludida com o livro e quero continuar a ler tudo desta autora.

domingo, 23 de julho de 2017

A fórmula dos romances

Pensando em todos os livros românticos que li, consigo encontrar um padrão que se repete em muitos. Como sou uma fã matemática, vou traduzir este padrão numa fórmula muito simples:

Romance = Homem Forte + Mulher Sensível

É uma fórmula tão "boa" que funciona não só em chick lit, como também para filmes de desenhos animados, comédias românticas e até alguns livros de fantasia ou ficção cientifica.

domingo, 9 de julho de 2017

Razões para ler: The Kingkiller Chronicle (Patrick Rothfuss)

Primeiro Livro (Fonte)

The Kingkiller Chronicle é uma saga de fantasia que me conseguiu cativar como poucas conseguem.
Gostei tanto destes livros que aconselho-os até a quem não costuma ler fantasia.


As duas parte na versão Portuguesa do segundo livro (Fonte)


Aqui vão (algumas) razões para ler a saga:
  • A escrita.

O escritor Patrick Rothfuss tem uma escrita rica, coisa que é pouco comum neste género de livros.

  • É uma história diferente
Não tem os elfos como os da Terra Média, nem intrigas palacianas com as de Westeros. É completamente diferente de tudo o que já li.

  • A forma como é narrado.
O livro é narrado pelo protagonista que relata o seu passado.

  • O mundo é diferente e bem construído.
 Ao contrário do que é normal em fantasia, não é baseado na época medieval, parecendo mais estar na fase pré-industrial. Cada local tem a sua identidade, podendo encontrar-se diferentes culturas.
Na minha opinião, a melhor parte é a "magia" ser-nos apresentada com uma ciência.

  • A Universidade.
Não é uma escola de magia ao estilo de Hogwarts. Diria que é mais uma escola onde os alunos aprendem de tudo um pouco.

  • As personagens são interessantes.
Não só o protagonista está bem construídos como todos os coadjuvantes têm a sua própria personalidade.

  • A saga ainda não está completa.
Se é um defeito para alguns para outros (como eu) é uma oportunidade para criar teorias. Entre as inúmeras pistas deixadas ao longo do livro é possível tentar adivinhas o que poderá acontecer. 

domingo, 2 de julho de 2017

Opinião: A Ilha das Trevas (José Rodrigues dos Santos)



Apesar o José Rodrigues dos Santos ser um autor Português muito famoso e de ter escrito muitos livro, este foi o primeiro livro que li dele. 

Ultimamente tenho lido alguns livros que combinam a ficção com acontecimentos históricos. A melhor combinação entre diversão estudo. A Ilha das Trevas foi uma leitura excelente para ficar a conhecer melhor a história de Timor-Leste. Infelizmente  o autor não conseguiu desligar-se da sua profissão de jornalista. Algumas partes deste livro estão escritas mais como um texto jornalístico e menos como um romance. Por um lado, foi um relato mais fiel da realidade do que aquilo que encontro noutras ficções-históricas, mas tornou a leitura menos interessante. Gostava de ter passado mais tempo com o Paulino, a personagem fictícia que representa o povo de Timor.

A Ilha das Trevas é um livro interessante, indicado para quem gosta de história.