(Fonte)
A protagonista é Anaíd, uma rapariguinha impopular, feia e incapaz da fazer magia, que vive na sombra da sua deslumbrante mãe ruiva e altamente atraente. Achei que a construção da personagem faz lembrar a Bella do Crepúsculo (não, não é uma coisa boa). Meter montes de inseguranças numa personagem faz com que todas as pessoas do mundo se identifique com a personagem. Todas a pessoas são inseguras e este é o modo mais básico e preguiçoso de fazer o leitor sentir empatia pela protagonista.
Cliché dos Clichés, ao avançar do livro Anaíd vai tornando-se mais confiante, mas não por aceitar aquilo que ela é, mas sim, por aos poucos começar-se a transformar. Aprende demasiado rápido (Mary Sue?), toda a gente gosta dela, até única que não gosta, acaba por passar a adora-la (Mary Sue?), e deixa de ser feia para passar a ser linda de morrer (definitivamente uma Mary Sue).
Apesar de a protagonista ser tão desinteressante, o livro quase que foi salvo por Selene a mãe da Anaíd, que, ao contrário da filha não é assim tão perfeita e pela rivalidade entre as Omar e as Odish. Quase deu vontade de continuar a saga só para saber mais sobre Selene e como vai acabar a guerra entre os dois grupos de bruxas (quase...).
A magia também não me agradou. Se eu esperava ver caldeirões, varinhas e vassouras, encontrei clãs de bruxas com magia dos 4 elementos. É uma coisa demasiado comum.
Apesar de ter alguns pontos interessantes, O Clã da Loba é um livro cliché que não acrescenta nada de novo.
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