domingo, 10 de dezembro de 2017

Opinião: Aquele Verão na Toscana (Domenica De Rosa)



Sinopse: Todos os anos, Patricia O'Hara abre as portas do seu magnífico castello do século XIII e organiza um curso de escrita criativa na deslumbrante região da Toscana. Mas este ano, algo paira no ar quando os sete aspirantes a escritores se juntam à beira da piscina para trocar mexericos, namoriscar e escrever o livro das suas vidas. Em pouco tempo, Mary, a solteira convicta, descobre os encantos de partilhar uma Vespa; o sedutor Jeremy rende-se a talentos que não apenas os seus e até a pragmática Patricia vai arranjar tempo para uma paixão acidental. Graças a esta mistura explosiva de ego e criatividade, segredos obscuros e visitantes inesperados, uma coisa é certa: nunca se assistiu a um Verão como este. Quando o curso chegar ao fim, as suas vidas terão mudado para sempre. E um deles chegará mesmo a escrever um livro.



Opinião: Antes de mais devo admitir que o que mais me atraiu neste livro foi passar-se numa escola de escrita criativa. Estava à espera de conseguir ali algumas dicas, mas acho que não era bem esse o objetivo da escritora. Apesar disso não deixei de desfrutar da leitura.

Como indica a Sinopse, o livro trata mais dos personagens e dos seus encontros românticos. Algumas das personagens são bem construídas e a narrativa vai alterando entre os seus pontos de vista. Outras são secundárias, mas acabam por amarrar bem as intrigas. De todas as personagens as minhas favoritas foram a velhota Mary e jovem de baixa autoestima Anna. Achei que fosse gostar da Patricia, não só porque tem o mesmo nome que eu como também é do signo virgem, mas  não achei que fosse  minimamente parecida comigo. Consegui-me identificar mais com a Anna.

Após ter escrito sobre os clichés que odeio este livro fez uma coisa que para mim foi muito engraçada e  inteligente: gozou com os seus clichés. O professor de escrita criativa diz aos alunos aquilo que não devem escrever: coincidências, reencontro nos momentos oportunos, etc. E esses clichés  acabam por acontecer, mas não me incomodaram. Acho que se o autor goza com os clichés deixam de ser clichés.

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